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03/04/08 - 13h07 - Atualizado em 23/03/09 - 17h43
Veja a cronologia do caso Isabella
Menina caiu do sexto andar de prédio em São Paulo.
Pai e madrasta respondem a processo pelo crime.
Do G1, em São Paulo
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29 de março (sábado)
Às 23h30, Isabella Nardoni cai do sexto andar sobre o gramado em frente ao prédio. A menina chega a ser socorrida, mas morre pouco depois. O pai da menina e a mulher vão à delegacia, onde dizem que alguém jogou Isabella do sexto andar, mas não sabem quem foi.
O pai conta que chegou da casa da sogra com a família e subiu só com Isabella. Diz que levou a menina até o quarto dela e ligou o abajur. Depois trancou a porta do apartamento e voltou à garagem, para ajudar a mulher a subir com os outros dois filhos. Afirma ainda que, quando voltou ao apartamento, viu a tela de proteção da janela rompida e a filha no jardim.
Os médicos legistas analisam o corpo e encontram ferimentos que podem ter ser sido feitos antes da queda.
O pai e a mulher passam a madrugada na delegacia.
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Menina de 5 anos morre após cair de 6º andar
30 de março (domingo)
Os depoimentos duram o dia todo e a polícia fala, pela primeira vez.
O delegado afirma que foi homicídio e não acidente, porque a menina não sofreu uma queda acidental. Segundo a polícia, alguém rompeu a tela protetora da janela e jogou a criança.
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Delegado diz que exames vão prevalecer em investigação
Para delegado, queda de menina foi homicídio
31 de março (segunda-feira)
Isabella Nardoni é enterrada de manhã e o avô materno, José Arcanjo de Oliveira, é o único a dar declarações. Diz que o caso abalou a familia inteira.
No apartamento, os peritos descobrem que a tela rompida é a da janela do quarto dos irmãos, não do quarto da Isabella. Recolhem a tela e alguns utensílios de cozinha que possam ter sido usados para fazer o corte. Também levam amostras do sangue encontrado em vários pontos do apartamento e as roupas da vítima, entre elas uma camiseta rasgada nas costas.
Um operário que trabalhou no prédio presta depoimento, confirma que teve um desentendimento com o pai de Isabella, mas nega envolvimento na morte.
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Menina de 5 anos é enterrada
Polícia vai reconstituir morte de menina
Pedreiro se diz surpreso por ser acusado de jogar menina
Polícia investiga agressão antes de menina entrar em apartamento
1º de abril (terça-feira)
A polícia ouve seis pessoas: o primeiro policial a chegar ao prédio, logo depois da morte, dois ex-vizinhos e três vizinhos da família. Eles contam que ouviram gritos.
O advogado da família Nardoni e o delegado Calixto Calil Filho têm interpretações diferentes sobre os depoimentos prestados.
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Mãe de menina que caiu do 6º andar desabafa no Orkut
2 de abril (quarta-feira)
A mãe de Isabella, Ana Carolina de Oliveira, presta depoimento. "Que a justiça seja feita", diz na saída.
Com base no depoimento da mãe, a polícia pede a prisão temporária do pai e da madrasta de Isabella, Alexandre Nardoni e Anna Carolina Peixoto Jatobá. A Justiça aceita e determina a prisão.
Os peritos voltam ao apartamento e examinam também a garagem e o carro da família. Os investigadores vão à casa dos pais de Alexandre pedir que eles convençam o filho a se entregar.
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Delegada seccional defende cautela
Peritos voltam a apartamento para apurar morte
‘Que a justiça seja feita’, diz mãe de menina
Pai de Isabella diz que perdeu uma das chaves de casa
3 de abril (quinta-feira)
Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá divulgam cartas, escritas de próprio punho, em que afirmam não serem culpados pela morte da criança e declaram amor por Isabella.
Os advogados negociam a apresentação do casal, o que ocorre no fim da tarde. Eles se apresentam no Fórum de Santana, na Zona Norte, passam pelo 9° Distrito Policial e fazem exames de corpo delito no Instituto Médico-Legal (IML). Eles são levados para delegacias distintas.
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Polícia procura pai e madrasta de Isabella
Pai e madrasta de Isabella se entregam em fórum
Em cartas, pai e madrasta de Isabella diz que não são culpados
Saiba como foi perícia em prédio
Vídeos que lembram em Isabella são postados no YouTube
4 de abril (sexta-feira)
Dados preliminares do exame toxicológico feito no casal Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá constatam que nenhum dos dois havia ingerido álcool ou qualquer tipo de droga na noite da morte de Isabella.
O promotor Francisco Cembranelli afirma que há trechos "fantasiosos" nos depoimentos dados à polícia por Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá. Ele visita o prédio do pai de Isabella. Depois de passar 45 minutos no local, diz que “qualquer conclusão (sobre o caso) é precipitada”.
Também na sexta-feira é realizada uma nova perícia no prédio. Técnicos do Instituto de Criminalística (IC) mediram o muro que cerca o prédio e verificaram qual seria a área abrangida pelo circuito de câmeras, caso ele estivesse em funcionamento no dia crime.
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Após visitar prédio, promotor diz que qualquer conclusão é precipitada
‘Sou inocente’, diz pai de Isabella ao retornar à delegacia
Igreja fica lotada em missa de 7º dia
Exame contata que pai e madrasta não usaram drogas
5 de abril (sábado)
O promotor Francisco Cembranelli afirma que a reconstituição da morte de Isabella será feita, mas diz que ainda não há data marcada.
Alexandre Nardoni, pai de Isabella, recebe a visita de três advogados no 77º Distrito Policia, na região central de São Paulo. Um deles conversa por cerca de 40 minutos com Nardoni, mas não divulga o conteúdo da conversa.
A mãe de Isabella, Ana Carolina de Oliveira, recebe flores, presentes e visitas de solidariedade no dia do seu aniversário de 24 anos. Entre os visitantes está Massataka Ota, pai do garoto Yves Ota.
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Mãe de Isabella passa aniversário sem a filha
Pais que perderam filhos ensinam como conviver com ausência
Pai de Yves Ota vista Ana Carola de Oliveira
6 de abril (domingo)
Oito dias após a morte da menina Isabella, o prédio em que ela morreu após cair do 6º andar vira atração para curiosos. Pichações feitas em muros próximos ao prédio pedem justiça para o caso.
Em entrevista ao Fantástico, o pai de Alexandre, Antônio Nardoni, diz que filho “não é marginal”. Mãe de Isabella, Ana Carolina de Oliveira, diz que filha tinha amor “incondicional” pelo pai.
O promotor do caso, Francisco Cembranelli, diz que é contra ouvir o depoimento do filho de 3 anos de Alexandre e Anna Carolina Jatobá. Menino pode ter sido responsável por gritos de “pára, pai” ouvidos na noite do crime.
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‘Meu filho não é um marginal’, diz avô de Isabella
Promotor acha medida ‘drástica’ convocar menino de 3 anos para depor
Prédio de onde Isabella caiu vira atração
7 de abril (segunda-feira)
A Justiça suspende sigilo no inquérito policial que investiga a morte da menina Isabella Nardoni. Pouco tempo depois, o delegado responsável pelas investigações, Calixto Calil Filho, ordena novamente o sigilo.
A defesa do casal Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá entra com pedido de habeas corpus para o casal junto ao Tribunal de Justiça de São Paulo.
Peritos da Polícia Civil concluem que Isabella Nardoni foi espancada e asfixiada dentro do apartamento, antes de ser jogada pela janela do 6º andar.
Veja notícias do dia:
Advogados de pai e madrasta de Isabella apresentam habeas corpus
Delegado determina sigilo no inquérito
Tia de Isabella diz que roupas encontradas não são do irmão
Justiça autoriza quebra de sigilo telefônico de pai de Isabella
Peritos concluem que Isabella foi espancada antes de morrer
8 de abril (terça-feira)
Imagens do circuito interno de um supermercado em Guarulhos, na Grande São Paulo, onde Isabella esteve com sua família horas antes de morrer, em 29 de março, são divulgadas. O vídeo mostra Alexandre Nardoni usando roupas parecidas antes e depois da morte da menina de 5 anos.
Informações que fazem parte do laudo do Instituto Médico-Legal (IML) apontam que uma pequena palmeira amorteceu o impacto da queda da menina.
Peritos do Instituto de Criminalística (IC) voltam ao apartamento de Alexandre Nardoni e, dessa vez, acompanham os advogados de defesa dele e da madrasta de Isabella, Anna Carolina Jatobá.
Veja notícias do dia:
Vídeo mostra pai de Isabella com roupas parecidas antes e depois de morte
Laudo aponta que queda de Isabella foi amortecida por palmeira
Porteiro fala sobre a noite em que Isabella caiu do 6º andar
Funcionários de supermercado vão à polícia esclarecer vídeo com Isabella
Advogados de defesa visitam apartamento de Alexandre Nardoni
9 de abril (quarta-feira)
A delegada assistente do 9º Distrito Policial, no Carandiru, Renata Pontes, diz que a polícia já apurou 70% do que aconteceu na noite em que Isabella Nardoni morreu. Entretanto, sem dar detalhes, o delegado-titular do 9º DP, Calixto Calil Filho, disse que boa parte da chamada cena do crime foi montada, mas que ainda faltam mais de 50% das investigações.
O avô de Isabella, Antônio Nardoni, diz que "qualquer um" poderia ter entrado no prédio e cometido o crime, uma vez que os portões do local ficavam completamente abertos.
Veja notícias do dia:
Polícia diz já saber 70% do ocorrido na noite da morte de Isabella
Advogados confiam na libertação do pai e da madrasta de Isabella
Avô de Isabella diz que 'qualquer um' poderia ter entrado em prédio
Médica tentou reanimar Isabella dentro de ambulância, diz promotor
10 de abril (quinta-feira)
A polícia diz ter um depoimento crucial sobre o caso Isabella, mas a identidade da pessoa é mantida em sigilo pelo delegado Calixto Calil Filho.
O pedreiro Gabriel dos Santos Neto, que trabalha na construção de um sobrado nos fundos do edifício London, presta depoimento à Polícia Civil. Na saída da delegacia, ele nega que a construção tenha sido arrombada no dia do crime.
A Polícia Civil pede a quebra do sigilo telefônico de Cristiane Nardoni, tia de Isabella e irmã de Alexandre. O pedido é feito por interesse especial na ligação realizada para a irmã de Alexandre pouco depois da morte da criança. Os advogados de defesa de Nardoni pedem que Cristiane seja ouvida pela polícia.
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Pedreiro nega arrombamento em sobrado
Madrasta de Isabella lê a Bíblia e chora muito, diz parente de detenta
Polícia pede quebra de sigilo telefônico da tia de Isabella
Defesa quer que irmã de Nardoni seja ouvida pela polícia
11 de abril (sexta-feira)
Justiça de São Paulo concede habeas corpus e Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá são libertados. Há tumulto na saída de ambos das delegacias e curiosos chegam a empunhar pedras. O casal vai para a casa de parentes na Zona Norte da capital paulista.
A delegada Elizabete Sato, da Seccional da Zona Norte, diz que libertação do casal não irá atrapalhar investigações, mas o promotor Francisco Cembranelli fala o contrário. Ele afirma ainda que existem indícios que ligam o casal Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá aos ferimentos encontrados no corpo da menina de 5 anos.
Polícia diz que vai intimar Cristiane Nardoni, tia de Isabella. Os investigadores querem saber se ela é mesmo a pessoa que foi citada em depoimento de um funcionário de um bar. Na noite em que a menina morreu, ele disse ter visto uma mulher se desesperado após receber um telefonema e comentar algo que poderia ligar Nardoni ao crime.
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Veja íntegra da decisão que deu liberdade a pai e madrasta de Isabella
'Não havia provas contra o casal', diz advogado
Delegado diz que não errou e vai intimar tia de Isabella
12 de abril (sábado)
No primeiro dia longe da detenção, o casal permaneceu na casa do pai de Alexandre, Antônio Nardoni. No começo da noite, a irmã do pai de Isabella afirmou que o casal está "bem, na medida do possível'. Entretanto, ela disse que eles não viram os filhos de 11 meses e 3 anos "por medida de segurança".
Eles receberam a visita de amigos. O pai de Alexandre seu reuniu durante a tarde com advogados. No 9º Distrito Policial, onde estão concentradas as investigações, foram ouvidos vizinhos do casal. O delegado Aldo Galeano, diretor do Departamento de Polícia Judiciária da Capital (Decap), disse que se forem concluídas as atuais linhas de investigação será pedida a prisão preventiva do casal.
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Tia diz que casal está longe dos filhos 'por segurança'
Vizinhos do pai de Isabella prestam depoimento
Investigações caminham para pedido de prisão preventiva, diz delegado
13 de abril (domingo)
O casal deixa a casa da família Jatobá e reencontra os filhos, que esavam com os pais de Anna Carolina em Guarulhos. No 9° Distrito Policial, vizinhos são ouvidos pela delegada-assistente.
O desembargador Caio Canguçu de Almeida diz que libertação não afirma culpa ou inocência de casal. Na primeira entrevista após a decisão, ele justificou a libertação com a afirmação de que Alexandre Nardoni e Anna Carolina não atrapalharam a investigação. O pai de Alexandre diz que o filho não discutiu ou brigou com a mulher no dia do crime. Por sua vez, Cristiane Nardoni diz que o irmão jamais machucaria Isabella.
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Alexandre e Anna visitam os filhos em Guarulhos
Vizinha do pai de Isabella deixa delegacia
Tia diz que é impossível casal ter agredido Isabella
Desembargador diz que libertação não afirma culpa ou inocência
14 de abril (segunda-feira)
O Jornal Nacional tem acesso aos depoimentos de Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá feitos à polícia um dia após a morte da menina Isabella, de 5 anos.
Os advogados de defesa do casal levam à polícia blusas que Anna Carolina Jatobá e Isabella usaram no dia do crime.
A polícia afirma que está analisando se vai ouvir 22 pessoas indicadas como testemunhas pela defesa do casal. O pai de Alexandre, Antônio Nardoni, diz que a família está vivendo em prisão domiciliar.
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Polícia vai decidir se ouve testemunhas indicadas por defesa de casal
'Todos nós estamos em prisão domiciliar', diz avô de Isabella
Fotógrafo faz imagens no Edifício London para laudo do caso Isabella
15 de abril (terça-feira)
Os exames feitos pelos peritos para esclarecer a morte de Isabella Nardoni são praticamente concluídos. Os peritos discutem sobre o que provocaram a morte para fazer a conclusão do laudo. Os delegados responsáveis sobre o inquérito discutem os relatórios das investigações. O diretor do IC diz que a lavagem da blusa da madrasta atrapalha as investigações.
Um casal que mora em um prédio vizinho ao edifício onde ocorreu o assassinato da menina Isabella Nardoni contou, com exclusividade, ao "Jornal Nacional", ter ouvido uma violenta briga na noite do crime. Um novo pedido de habeas corpus é protocolado, mas os advogados de defesa afirmam que ele não faz parte da estratégia da defesa.
Defesa do pai de Isabella estranha pedido de habeas corpus
Lavagem de blusa da madrasta prejudica perícia, diz diretor do IC
Inquérito de caso Isabella mostra diferentes versões da noite do crime
Vizinhos contam o que viram antes e depois de morte de Isabella
Testemunhas dizem que brigas de casal eram violentas e freqüentes
16 de abril (quarta-feira)
Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá são intimados pela polícia para depor na sexta-feira (18), quando Isabella completaria 6 anos. Antônio Nardoni, avô da menina, e Cristiane, irmã de Alexandre, também são intimados, só que para depor no sábado (19).
Exame feito, comparando o DNA de Isabella com o das manchas encontradas no cenário do crime, confirma que sangue em apartamento de Alexandre é mesmo de Isabella. Responsáveis pela investigação do caso decidem que a reconstituição do crime será o último ato antes do inquérito ser entregue à Justiça.
Mãe de Isabela, Ana Carolina de Oliveira, diz que acredita que Alexandre e Anna Carolina Jatobá possam estar, de alguma forma, diretamente envolvidos na morte da pequena Isabella.
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17 de abril (quinta-feira)
Laudo do Instituto de Criminalística, ao qual a TV Globo teve acesso, diz que a menina sofreu um processo de esganadura durante três minutos dentro do apartamento, o que ocasionou uma parada respiratória. Depois, Isabella foi jogada. A queda ocasionou um politraumatismo, com lesões nos órgãos internos. Segundo a polícia, não havia mesmo uma terceira pessoa no apartamento naquela noite de sábado, 29 de março. A perícia também constatou que a pegada no lençol era do chinelo de Alexandre Nardoni, pai da garota.
Maria Aparecida Alves Nardoni, mãe de Alexandre Nardoni, prestou depoimento. Na saída, Antonio Nardoni, pai de Alexandre, reafirmou a inocência do filho e da mulher do rapaz. Questionado se denunciaria o filho caso ele fosse o culpado, Antonio Nardoni respondeu: "Com certeza, ele já teria assinado a confissão". O advogado disse ainda que "o assassino (de Isabella) merece pagar pelo que cometeu".
A mãe da menina rezou pela filha em uma missa especial celebrada pelo padre Marcelo Rossi no Santuário do Terço Bizantino, em Interlagos, na Zona Sul de São Paulo. Na celebração, a menina foi lembrada diversas vezes
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18 de abril (sexta-feira)
No dia em que Isabella completaria 6 anos, o pai da menina foi interrogado pela polícia por cerca de oito horas e a mãe visitou o túmulo da menina e manteve o silência sobre o caso. Homenagens à garota ocorreram na antiga escola onde estudou e também na frente da delegacia, onde populares levaram bolos e balões e cantaram "Parabéns".
Quando a madrasta de Isabella começava a prestar depoimento, logo após o marido, uma série de laudos conseguida com exclusividade pela TV Globo era divulgada pelo Jornal Nacional. Os documentos apontavam que havia marcas de sangue no carro do casal e que pegadas na cama do quarto de onde a menina foi jogada eram do pai dela, Alexandre Nardoni.
Os laudos apontavam ainda que as marcas no pescoço da garota eram compatíveis com as das mãos da madrasta, Anna Carolina Jatobá.
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19 de abril (sábado)
A TV Globo tem acesso a detalhes dos laudos do caso Isabella que permitem à polícia estabelecer a seqüência de fatos no edifício em que morava o pai da menina de 5 anos na noite do crime. Os documentos mostram que a menina possuía vários hematomas na parte interna da boca, um indício de que ela teve a boca tampada para que não gritasse.
Durante interrogatórios na sexta-feira (18), Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá entram em contradição, principalmente sobre horários na noite do crime. Madrasta de Isabella diz desconhecer manchas de sangue de Isabella encontradas no carro do casal pela perícia. Advogado de defesa, diz que laudos ainda não são provas no caso.
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20 de abril (domingo)
Em entrevista exclusiva para o Fantástico, Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá dizem ser inocentes da morte de Isabella e revelam detalhes da convivência com a menina. Anna Carolina negou ter batido em Isabella. Os dois, porém, não entraram em detalhes sobre os laudos da perícia, que revelam, entre outros detalhes, que as marcas encontradas no pescoço da garota são compatíveis com as mãos de Anna Carolina.
O pai de Alexandre, Antônio Nardoni, diz que “é mais fácil” colocar a culpa no pai da menina e na madrasta.
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21 de abril (segunda-feira)
A TV Globo tem acesso ao laudo do Instituto Médico-Legal (IML) sobre o caso Isabella. O documento, que ainda não foi divulgado oficialmente, mostra que a menina teria morrido mesmo se não tivesse sido jogada pela janela. O laudo também mostra que Isabella foi jogada 12 minutos após a chegada da família ao apartamento do 6º andar do Edifício London, na Zona Norte de São Paulo.
Advogados de defesa do casal Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá dizem que irão entrar com uma representação junto à Corregedoria da Polícia Civil de São Paulo. Segundo eles, existem irregularidades no inquérito feito sobre o caso. A defesa alega ainda que o interrogório do pai e da madrasta de Isabella, na sexta-feira (18), foi feito baseado em laudos que ainda não foram entregues.
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22 de abril (terça-feira)
A polícia adia os depoimentos do avô e da tia de Isabella, Antônio e Cristiane Nardoni. Também é adiada a coletiva para falar como foi feita a elaboração dos laudos do caso Isabella. Em entrevista, o diretor do Departamento de Polícia Judiciária da Capital (Decap), Aldo Galiano, disse que o adiamento da coletiva ocorreu porque ainda faltam quatro depoimentos “imprescindíveis” para a conclusão do inquérito.
Ele também mencionou o questionamento dos laudos por parte da defesa do casal Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá. “Os laudos foram questionados. Eles estão sendo anexados aos autos na data de hoje [terça-feira]. As perguntas inerentes aos laudos que foram feitas aos indiciados, foram feitas com base em quando o delegado esteve no apartamento e quando conversou com peritos.”
A defesa do casal diz que vai entrar com representação junto à Corregedoria da Polícia Civil de São Paulo, mesmo após os laudos terem sido anexados ao inquérito.
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23 de abril (quarta-feira)
Quatro testemunhas, consideradas pela polícia “imprescindíveis” para a conclusão do inquérito do caso Isabella, depõem. Duas delas, um casal que não teve a identidade divulgada, foram convocadas pela defesa de Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá. Eles seriam vizinhos do casal no Edifício London. Os outros dois depoimentos foram prestados pelo avô e pela tia da menina, Antonio e Cristiane Nardoni.
É divulgado que outras duas testemunhas, ouvidas na terça (22), falaram que viram Antonio Nardoni entrando no apartamento de Alexandre um dia após o crime.
A polícia anuncia que a reconstituição do crime será feita a partir das 10h do domingo (27). Por causa da atividade, prevista para durar cerca de 10 horas, deverá ser fechado o espaço aéreo da região num raio de 3 km.
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Moradores do prédio que fica em frente ao Edifício London são proibidos de permitir a entrada de jornalistas em seus apartamentos. Pela manhã, policiais visitam o prédio para acertar detalhes do esquema de segurança para a reconstituição do crime.
O promotor que acompanha o caso, Francisco Cembranelli, afirma que os peritos identificaram tentativas de remover os vestígios do assassinato da menina de 5 anos. De acordo com ele, manchas de sangue no apartamento e no carro de Alexandre Nardoni, pai da garota, foram lavadas. Para ele, houve “manipulação” da cena do crime.
A Aeronáutica informa que o espaço aéreo não seria fechado para a reconstituição da morte de Isabella. De acordo com a Aeronáutica, não se poderia limitar o tráfego aéreo no entorno do edifício porque o pedido da Polícia Civil não se enquadraria em nenhuma das 28 normas previstas para o procedimento.